domingo, 5 de maio de 2013

O vazio imaginário que sempre existiu

De repente quele aperto.
Aquele vazio tamanho da imaginação.
Aquela dor como de quando o meu time favorito perde o campeonato.

Palavras afiadas como lanças,
Olhares friamente marcados,
E a confiança duramente abalada.

É o memento em que toda a cor se perde,
Todos os desenhos feito no ar levado ao céu
Desce com a chuva fria e espinhosa.

A esperança é vencida. Parece até que nunca existiu!
Desde quando a brincadeira com o bucho mole na infantilidade,
Aos poucos sorrisos que eram retribuídos. Contente, aceita o pouco.

Na infância solitária, morbidez aleatória.
Ontem, criança com uma alma cansada como a de velho cheio de cicatrizes.
Hoje, velho com a alma de uma criança que espera o brinquedo novo. Ainda espera. Em vão.

Aceitação, tempo, vida.
Palavras que não se entendem NUNCA.
Não há mais tempo para a aceitação. E a vida, já acabou.





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